PRECISO DE MUITO PARA FALAR O MÍNIMO
Estamos, constantemente, sendo bombardeados por imagens: nos cartazes, nos jornais, nas revistas, na internet e nesses livros, cubos e vídeo. Imagens que se repetem, se sobrepõem, se desgastam, e são descartadas rapidamente, ao virar a página ou ao deslocar os cubos.
A estratégia de representar alguma coisa pelo excesso e tudo ao mesmo tempo nos desperta e desalenta, permite e subtrai, agride e interessa. Como um google meio atrapalhado, ela nos cerca de ideias que se atropelam e somem, mas que podem sempre voltar a nos contaminar, como um vírus que aparece e desaparece. Uma existência mínima.